quinta-feira, 20 de novembro de 2008

- Cristian - diz:
essa viva la vida do Coldplay me lembra o verão... de 2009!
- Cristian - diz:
nem teve ainda!
- Cristian - diz:
que viagem...
Douglas diz:
asuhuahushasa
Douglas diz:
eu achei mtoo afude essa musica!
- Cristian - diz:
cara, eu gosto dela. mas justamente por ela me trazer essa lembrança estranha, eu não gosto de ouvir.
- Cristian - diz:
eu tô loco.
- Cristian - diz:
não resta dúvida.
Douglas diz:
é meu bruxo,concordo contigo...
Douglas diz:
tu tá ficando loko!
Tá aí, o Douglas tá de prova.
=/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Segunda-feira continua sendo um dia ingrato.
E lá vem o verão. Daí eu morro de vez...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008


Em mundo cada vez mais globalizado, cada vez mais urbanizado e cada vez mais estressante é quase impossível ficar em paz sem ser perturbado. Onde quer que você esteja sempre haverá ao menos um integrante dos grupos mais inconvenientes que existem: os chatos e os malas. Quase todos nós fazemos parte do grupo, uma vez que a determinação dos componentes desta corja é subjetiva. Os que são chatos pra mim, talvez não sejam pra o resto do mundo, mas de qualquer forma, já fazem parte do bando.

Na segunda-feira de manhã eles aparecem em grande número: os colegas de trabalho malas pra falarem da derrota do seu time, do tempo ou pedindo se você viu o fantástico – seja com duplo sentido ou não. Os colegas chatos lhe aporrinham pedindo favores completamente importunos, contam sobre o fim-de-semana no sítio do tio e pedem dinheiro emprestado.

Depois destes desprazeres iniciais, você resolve acessar seu e-mail, ler as notícias e conversar no MSN. Lá estão mais chatos e malas. Senão vejamos: O primeiro chato costuma ser seu computador, que demora pra iniciar, trava e às vezes fica sem internet, ou por culpa própria ou por culpa da BrasilTelecom – um nicho do grupo dos chatos que se enquadra também no grupo dos malas e é quase uma unanimidade quando se trata de aborrecimentos. Resolvida a primeira chateação, você entra no seu e-mail e lá estão as maravilhosas mensagens em PowerPoint e as amedrontadoras correntes que ameaçam até a sua capacidade de procriar caso você não as repasse. E quando você as apaga sem dó nem piedade, aparece o chato mandando piadinhas e fotos sobre cerveja e sobre a “peguete do findi”. A paciência é uma virtude, e você que se agüente, pois ainda nem é meio-dia.

Quando você entra no MSN, aí meu amigo, malas e chatos se misturam e fica impossível diferenciá-los. Mais chacota sobre seu time, mais peguetes, mais fofocas, nick’s esdrúxulos e o mala que fica entrando e saindo do MSN de cinco em cinco minutos são o início. Quando você resolve trabalhar e coloca no seu status que está ausente ou ocupado, sempre tem um acéfalo que não entende e começa a conversar, este é o mala mestra.

Os chatos e malas continuam aparecendo durante toda a semana, enquanto você vai esperando pelo final dela, a fim de descansar em paz. No fim-de-semana então, quando você resolve dormir o sono dos justos, outros malas e chatos aparecem: os vizinhos. Sempre existe a vizinha mala: aquela que resolve fazer faxina no sábado de manhã, liga na rádio Caiçara e coloca o aparelho de som bem ao lado da sua janela, no volume mais alto possível. Ou o vizinho chato, que toca a campainha da sua casa às oito da manhã do sábado pra lhe oferecer a rifa da igreja ou o frango assado da associação de moradores do bairro – que às vezes nem é o seu. Quando você resolve ir a um lugar tranqüilo, ficar de baixo de uma árvore pensando em nada ou caminhando num parque qualquer, eles também aparecem. Se você está sentado pensando na vida, existe sempre a possibilidade de um passarinho chato começar a piar perto de você, ou surgir um mosquito mala pra lhe dar coceira. Se você liga seu mp3player, coloca os fones nos ouvidos e sai na rua, é grande a chance de um chato de um conhecido aparecer pra te acompanhar, mesmo sem saber pra onde você vai, e assim o plano de ouvir música em paz escafede-se.

Note você que, ninguém escapa do grande grupo dos chatos ou dos malas. Você terá de enfrentar muitos deles, e certamente você já faz parte de um grupo destes. A diferença é tênue e às vezes imperceptível, e sem querer você pode ser os dois. Mas não se preocupe, afinal o mundo todo faz parte disto, todos estamos unidos em combater e fomentar a chatice e o aborrecimento.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

É uma sapa. Não se importou com a presença da câmera enquanto esperava ansiosa pela chuva do domingo - que não veio. E eu, acompanhei o chegar das nuvens carregadas, e a chuva não caiu.

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Dia desses, conversando com minha mãe sobre a infância, ela se lembrou do meu amigo imaginário, “Virlys”. O inseparável companheiro com quem eu passava horas e horas quando criança. Fiquei impressionado com a memória de minha mãe, com a lembrança que tinha de algo que, supostamente não tinha importância nenhuma pra ela. Comecei a fazer uma pesquisa mental, pra entender o que nos leva a lembrar de coisas. Onde guardamos nossas lembranças. E, sem um pingo de ciência, cheguei a várias conclusões.
Há lembranças em tudo que nos cerca: objetos, fatos, pessoas, perfumes, frases, músicas. Tudo nos leva a alguma lembrança, boa ou ruim, que traga aquela saudade boa de sentir ou aquela que dói.

Tem coisas ou pessoas que lembramos sentindo o cheiro no ar. Pode ser um perfume bom, que lembra uma pessoa ou um lugar. Pode ser cheiro de churrasco que lembra os domingos com a família. Pode ser cheiro de mar, de fumaça de caminhão, de gasolina. Pode ser cheiro ruim também, lembramos de alguém quando sentimos um cheiro ruim. Tem lembranças que vem com o cheiro do xampu, ou do sabonete. Tem cheiro de pele que lembra alguma coisa. Cheiro aguça as lembranças.

Cada tipo de lembrança carrega consigo um tipo de sentimento. A música lembra uma festa, uma pessoa, um momento ou uma época. Você pode lembrar-se de uma música que gostou há dez anos, e quanta coisa mudou desde então. E aí, o som traz junto todo um sentimento de nostalgia, seja agradável ou não. Você fica triste quando se lembra de uma música que ouvia com alguém, ou fica feliz lembrando coisas que fez ouvindo uma música especial. A música trás várias coisas de volta, e projeta tudo em imagens na nossa mente.

A imagem carrega muitas lembranças. Pegue fotos suas de algum tempo, ria delas e com certeza você vai se recordar do que estava fazendo quando tirou a foto – ou vai pelo menos se perguntar: o que eu estava fazendo? Sem falar daquelas viagens, das férias na praia. Fotos trazem lembranças e mais do que isso, mostram como você era, o quanto emagreceu ou engordou. O quanto era feliz e não sabia, ou lembra que a partir daquele dia da foto, você foi mais feliz.

Alguns objetos ou lugares a gente fotografa e tempos depois vê de novo, ao vivo. Às vezes é um banco de uma praça ou uma rua. Pode ser um ursinho pras gurias, ou uma camiseta do time do coração pro caras. A camiseta lembra aquele título, aquela comemoração, aquele time memorável. O urso lembra o amigo que está longe, o namorado que foi estudar no exterior, o irmão que partiu mais cedo dessa pra melhor. São coisas que a gente segura, que a gente sente e que às vezes parecem ter vida, de tão vivas que são as recordações que nos trazem.

Outras vezes ouvimos uma frase e, logo vem na memória uma pessoa querida dizendo aquilo, anos atrás. Ou simplesmente alguém diz algo que já ouvimos em outro lugar, só não sabemos onde. Lembramos das frases de apresentadores de TV, de personagens, de desenhos animados e revivemos toda a nossa infância, ou uma época em que não éramos tão sérios e preocupados com a vida.

Muitas coisas nos trazem lembranças. Tantas vezes lembramos dos nossos momentos mais felizes, e desejamos que eles se repitam. Sentimos saudade lembrando, sentimos felicidade, tristeza. Lembranças revivem sentimentos, lembranças nos fazem viver. Todo dia acumulamos mais e mais memórias pra lembrar no futuro. Desejamos que sejam coisas boas de lembrar. E que possamos recordar no futuro, que somos muito felizes agora, mas que com certeza, seremos muito mais quando lembrarmos.