sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Um conto grande, ou vários pequenos contos.

Cezar e Sophia se conheceram em um show. Enquanto a banda preferida dele tocava, Sophia dançava na pista eletrônica. Cezar bebia, enquanto Sophia só tomava uns goles, de amigos, ou de caras que paravam e, antes de puxar conversa ofereciam alguma bebida. Ela se divertia com a situação. Tinha certeza que nenhum deles merecia atenção, mas aproveitava-se, enquanto eles tentavam trocar um gole por um beijo. Depois que o show acabou Cezar resolveu dar uma volta na pista eletrônica que, ele sabia que estaria cheia. Foi quando viu Sophia. Ele não sabia como chegar até as mulheres, podia contar nos dedos quantas tinha beijado em vinte anos de vida. Mas, ela também tinha visto Cezar. Sophia prestava atenção em caras que, aparentemente não tinham aquele mesmo estilo dos outros todos caras da festa, que usavam as mesmas camisas, os mesmos perfumes e os mesmos cortes de cabelo. Cezar chamou a atenção de Sophia por isso. Ele parecia avesso a toda aquela ode a moda que o local emanava. E Sophia chamou a atenção de Cezar porque ela era extremamente bonita, e diferente das outras. Isso também agradava a ele. O flerte entre os dois foi tão intenso, que Cezar venceu o medo e foi conversar com ela. Ele não sabia como cantar uma mulher, mas não era ruim de papo, e por isso, os dois passaram o resto da festa conversando. Trocaram contatos e no outro dia começaram uma história.
O seis meses seguintes serviram pra que os dois se conhecessem se apaixonassem e enfim, se declarassem namorados. O namoro sempre foi bem. Apesar de Sophia ser extremamente impaciente, Cezar era o oposto, e assim, um completava o outro. Depois de alguns meses de namoro, o casal começou a ter uma relação mais íntima ainda. O que por conseqüência, fez Sophia conhecer uma mania estranha e irritante de Cezar:
Ele tomava banho demais.

Diga-se:
Eu nunca escrevi contos, aliás nem sei como fazer isso direito. Em todo caso, tem uma história que eu queria contar. Mas, como provavelmente ficaria grande demais, e eu não sei qual final eu deveria dar ao conto, vou escrever pequenos contos que podem ser lidos em separado, ou todos juntos formando um único. Não sei se vai dar certo, nem se vai ficar bom, mas enfim. Aí está.

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