O cara que tomava banho demais - parte II.
A mania estranha de Cezar, de tomar inúmeros banhos por dia, irritava Sophia profundamente. Era um dos únicos motivos que fazia os dois brigarem incessantemente. Cezar dizia que não conseguia ficar sem banho, sentia-se sujo caso não pudesse estar pelo menos 15 minutos embaixo do chuveiro, três vezes ao dia. No verão esse número de banhos dobrava e, Sophia tinha que exercitar seu maior defeito: a impaciência.
Quando ela ligava para Cezar, a mãe dele, Dona Inês, atendia e dizia: - Sophia querida, Cezar não pode atender no momento, está no banho. Na hora de sair, era outro problema. Cezar precisava sair de casa limpo, e por isso, sua namorada tinha que o esperar sentada, até que ele se banhasse outra vez. A obsessão por limpeza era tanta, que Sophia chegou a desconfiar de Cezar, mas lembrou-se que ele era um namorado muito ‘homem’ fora do chuveiro.
Sophia não aguentava esperar, mas amava tanto Cezar – e odiava tanto brigar – que passou a procurar maneiras de não se irritar, ou procurar coisas onde ela pudesse descontar sua raiva. Quando pensava em roer unhas, lembrava-se de que iria estragá-las.
Quando ligava TV, descobria o quanto era chata a programação. Se comesse, iria engordar, se chegasse mais tarde na casa de Cezar, ele demoraria mais. Ela precisava fiscalizar a demora do namorado e não se irritar. De uma hora pra outra, começou a perceber que estava fazendo algo estranho. Ás vezes Dona Inês ou Seu Bruno – pai de Cezar – a olhavam de forma esquisita. Nem ela sabia direito porque, mas, tinha adquirido um vício tão estranho quanto o de seu amado:
Sophia comia seu próprio cabelo.
Quando ela ligava para Cezar, a mãe dele, Dona Inês, atendia e dizia: - Sophia querida, Cezar não pode atender no momento, está no banho. Na hora de sair, era outro problema. Cezar precisava sair de casa limpo, e por isso, sua namorada tinha que o esperar sentada, até que ele se banhasse outra vez. A obsessão por limpeza era tanta, que Sophia chegou a desconfiar de Cezar, mas lembrou-se que ele era um namorado muito ‘homem’ fora do chuveiro.
Sophia não aguentava esperar, mas amava tanto Cezar – e odiava tanto brigar – que passou a procurar maneiras de não se irritar, ou procurar coisas onde ela pudesse descontar sua raiva. Quando pensava em roer unhas, lembrava-se de que iria estragá-las.
Quando ligava TV, descobria o quanto era chata a programação. Se comesse, iria engordar, se chegasse mais tarde na casa de Cezar, ele demoraria mais. Ela precisava fiscalizar a demora do namorado e não se irritar. De uma hora pra outra, começou a perceber que estava fazendo algo estranho. Ás vezes Dona Inês ou Seu Bruno – pai de Cezar – a olhavam de forma esquisita. Nem ela sabia direito porque, mas, tinha adquirido um vício tão estranho quanto o de seu amado:
Sophia comia seu próprio cabelo.
4 comentários:
Meooo eu to gostando dessa história :D vc escreve bem, boa imaginação Cris, eu tenho a mania do banho tbm ;S ... e se eu tiver uma filha era o nome q eu pensava e colocar :D
beeeju Criss
Manias... quem não tem as suas?!
A minha é misturar chás diferentes e colocar muito açucar. Será Conversar sozinho tbm é mania? Acho que deve ser mais um sintoma! rs rs rs
Mas estou gostando da história!! Espero que cabelo tenha fibras...
abs!!
Guri! Tu tens que escrever um livro!
Tens criatividade, boa ortografia, sabe dar ritmo ao texto... serás um sucesso! Continue!
Vou continuar passando por aqui de vez em quando...
Baaaala.....posta logo a 3° parte tchê!!
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